quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Origem das águas do oceano atlantico

O meio ambiente terreno, exposto ao calor dos raios solares e os ventos, promove a evaporação e precipitação dos líquidos sobre os continentes dando inicio ao ciclo das águas, responsável pela sedimentação do fundo do mar e a salinização dos oceanos. Nesse sentido, tem-se que na fachada ocidental, grandes bacias hidrográficas despejam considerável quantidade de sedimentos sobre a plataforma continental, definindo cones alunionais, como os dos rios São Lourenço e Mississippi, no Atlântico Norte, e o do Amazonas, na faixa equatorial. As águas do Atlântico são as mais salgadas de todos os oceanos (37,5 por mil de salinidade média) e animadas por correntes que asseguram intensa circulação entre as águas frias das altas latitudes e as águas quentes equatoriais. As correntes frias do Labrador e das Falkland descem respectivamente ao longo das encostas setentrionais e meridionais da América. De Benguela percorre a costa sul-ocidental africana, em direcção ao equador. São compensadas pelas correntes quentes do Brasil e Equatorial Atlântica, nos seus ramos N e S, pela corrente do Golfo, que tem grande influência sobre os climas da Europa norte-ocidental tornando-os menos rigorosos. Essa circulação das águas favorece sua oxigenação e a proliferação de plâncton, definindo importantes zonas pesqueiras, como as costas do Brasil meridional, a fachada norte-americana em torno da Terra Nova, as costas da Escandinávia e da Islândia, além da África meridional. As plataformas continentais encerram, às vezes, jazidas petrolíferas (Mar do Norte, costas da Venezuela e do Brasil, Golfo da Guiné). Ladeado no hemisfério Norte pelas duas áreas mais industrializadas do globo (NE dos EUA e Europa Ocidental), o Atlântico Norte apresenta o mais intenso tráfego marítimo e aéreo transoceânico do mundo.